domingo, 15 de junho de 2014

Opinião sobre a E3 - Dia 3 e 4

Como prometido, vou terminar o post. Considerando que eu já dei a opinião nas cinco maiores empresas de games e estamos em plena Copa do Mundo (só tem jogão), vou ser breve:

Konami, especialista em fazer merda, conseguiu se superar esse ano com um marketing pavoroso (lançando todos os games do Silent Hill em um mês) e lançando games incompletos (PES 2014 e Ground Zeroes) ou misóginos (Blades of Time). Não seria de espantar que a Konami batesse as botas esse ano.

Está bem: eu estou ciente que eles anunciaram Metal Gear Solid 5: The Phantom Pain, mas eu não estou interessado nisso. O problema é que se você tiver que falar qualquer coisa de um game e a primeira coisa que vier na sua mente é "gráfico", provavelmente a jogabilidade não é boa.

Capcom foi bem político, com um exclusivo para cada console: Monster Hunter 4 para a Nintendo, Dead Rising 3 para a Microsoft e Deep Down para a Sony. E, é claro, Resident Evil 7 (como se não tivesse o suficiente).

A Square Enix, grande empresa de JRPGs, não fez comentários sobre Kingdom Hearts 3 ou Final Fantasy XV, mas anunciou Kingdom Hearts 2,5 , que seria um game para PS3 que teria todos os games portáteis que, canonicamente, estaria entre o 2 e o 3. Eu entendo porque eles não colocaram para Xbox 360: o público-alvo de lá é muito "japanofóbico", que adora reclamar dos "cabelos esquisitos e afeminados" dos protagonistas (óbvio que eles amam protagonistas com o corte militar, eles tem um fetiche de guerra).

A Steam não apenas lançou o SteamBox, mas também lançou o SteamBoy, que seria uma versão portátil. Uma coisa que eu não entendo é porque as empresas de games insistem em lançar máquinas portáteis que rodam apenas games em um mundo onde se tem smartphones e tablets. Nintendo, que está nesse mercado há décadas, teve que colocar 3D, lançar os melhores games da década e fazer um corte maciço nos preços para sobreviver nesse mercado.

Além de Arkham Knight (mencionado no outro post), a Warner anunciou Mortal Kombat X Witcher 3. Posso dizer que gostei nada dos dois. O último Mortal Kombat foi um grande sucesso porque foi, basicamente, uma "volta as origens". Fazer algo mais "extremo" e "realista" faria com que Mortal Kombat perdesse a sua alma. E nunca fui fã de Witcher por não gostar de RPGs amarronzados.

A Sega, que tem uma quantidade imensa de IPs, prefere fixar no Sonic. Dessa vez, o game anunciado foi Sonic Boom. O engraçado é perceber que, julgando pela evolução do personagem, Sonic está a dois games de virar um Otto Rocket de moicano azul.



Como a Sega não cansa de ordenhar Sonic ao máximo nos games, eles também anunciaram um filme do personagem (porque, se Rachet e Clank podem, o Sonic também pode). O grande problema que os produtores do filme vão encontrar é a que o roteiro de Sonic é péssimo até para os padrões de videogame e tem os coadjuvantes mais irritantes da história dos videogames (Tails seria praticamente a única exceção). O "filme" em questão seria feito pela Sony. Portanto, vão vender com um "Dos mesmos produtores de A Era do Gelo e Rio".

Antes de terminar o post, eu PRECISO falar sobre a estúpida desculpa que a Ubisoft deu sobre a falta de personagens femininos em Assassin's Creed Unity: dá muito trabalho. Já falei que eles recriaram Paris do século XVIII com extremos detalhes, mas eu esqueci de falar uma outra coisa: apesar de a franquia ser sobre revoluções, a revolução francesa também foi conhecido por ter vários movimentos femininos também.



Um dos movimentos mais importantes da Revolução Francesa foi a Marcha das Mulheres sobre Versalhes, onde mulheres do mercado se revoltavam com o aumento do preço do pão. Considerando que a franquia é sobre assassinos, eles omitiram a mais importante da época: Charlotte Corday. Pelo visto, eles não estudaram História direito: dava muito trabalho.



Considerando que eu falo um bocado sobre super-heróis no meu blog, vou terminar falando que o primeiro super-herói a ser criado (que inspirou Batman e, consequentemente, Ezio, o protagonista mais icônico da franquia) foi o Pimpinela Escarlate. E quem escreveu foi a baronesa Emma Orczy.



ISSO MESMO: UMA MULHER INVENTOU O CONCEITO DE SUPER-HERÓI.

Tome vergonha na cara, Ubisoft.

Nenhum comentário:

Postar um comentário